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BEBIDAS ENERGÉTICAS - ULTRAPAN

Energéticos

De acordo com a RDC 273/2005 da ANVISA, “Composto Líquido Pronto para o Consumo” éa denominação legal dos energéticos, sendo este o produto que contém como ingrediente(s) principal(is): inositol e ou glucoronolactona e ou taurina e ou cafeína, podendo ser adicionado de vitaminas e ou minerais até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) na porção do produto.

Curiosamente, essa mesma legislação da ANVISA que regulamenta a bebida, permite na rotulagem o uso do termo “Energy Drink”, mas proíbe o uso da expressão “Energético” – que define toda a categoria, tanto para o varejo quanto para os consumidores da bebida!

Muitos estudos recentes mostram diversos benefícios advindos do consumo de Energy Drinks.

Um estudo feito na Holanda sobre o efeito dos energéticos na redução da sonolência de motoristas concluiu que a sonolência subjetiva diminuiu significativamente durante a terceira e quarta hora na direção após a ingestão do energético¹.

Com atletas, um estudo com 12 voluntárias, realizando três sessões do Protocolo de Bruce para esteira a cada quatro dias, concluiu que os energéticos têm efeitos ergogênicos sobre o desempenho de resistência².

Outro estudo sugere que o consumo de energéticos reduz as alterações na pressão arterial durante experiências estressantes (Teste Pressor ao Frio) e aumenta a tolerância dos consumidores à dor³.

Com ciclistas, um estudo feito com 12 atletas treinados mostrou que o consumo de energéticos com cafeína melhorou o tempo dos ciclistas em um teste de desempenho4.

Além disso, um estudo feito com 36 voluntários concluiu que o consumo de energéticos melhora significativamente a resistência aeróbica e o desempenho anaeróbico em sessões de bicicleta ergométrica. E também mostrou que com o consumo de energéticos, houve melhorias significativas no desempenho mental, incluídos tempo de reação de escolha, concentração e memória, o que reflete em um aumento subjetivo do alerta5.

Finalmente, um estudo realizado no Reino Unido, mostrou que as bebidas energéticas melhoram e/ou mantêm o humor e o desempenho durante tarefas cansativas e cognitivamente exigentes6.

Mesmo contendo outros ingredientes importantes, sabe-se que a cafeína é a substância comportamentalmente ativa mais consumida no mundo7. Com este foco, a divisão Funcional Mikron da Ultrapan desenvolveu uma cafeína microencapsulada com liberação controlada.

A cafeína

A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é a droga psicoativa mais utilizada no mundo, sendo consumida por cerca de 80% da população mundial.

Apesar de citações de utilização longínquas no tempo, essa substância só foi isolada em 1819. Em 1985, a cafeína foi sintetizada pela primeira vez em laboratório, e desde então têm sido amplamente utilizada na indústria farmacêutica, sendo acrescentada a diversos medicamentos, com o intuito de reduzir efeitos colaterais8.

Atualmente com o advento dos suplementos alimentares, tem começado a aparecer também nas formulações destes produtos.

Os efeitos mais conhecidos desencadeados pelo consumo de cafeína envolvem o estímulo do sistema nervoso central, especificamente no SRA (sistema reticular ascendente) ligado ,entre outras funções, ao controle do sono/vigília, por consequência aumentando a atenção e o estado de alerta e diminuindo o sono e cansaço9 .

Entretanto, atualmente são relatados possíveis efeitos da ingestão de cafeína sobre a lipólise, oxidação lipídica, diminuição da quebra do glicogênio muscular e a uma maior capacidade de contração muscular, e por esses motivos muitos desportistas e atletas vêm consumindo de forma excessiva alimentos e bebidas fontes de cafeína, assim como a forma medicamentosa (3)As principais fontes naturais de cafeína são principalmente o café e chás preto e mate, chocolate, refrigerantes e bebidas energéticas10. O guaraná (Paulinia Cupana Mart.) que é amplamente consumido como estimulador tanto na forma de pó, como na fórmula de cápsula, também é um produto rico nessa substância (cerca de 2,5 a 5% de cafeína em suas sementes)11 .

Metabolismo da cafeína

A cafeína ingerida oralmente é rapidamente absorvida e alcança seu pico plasmático entre 30 e 75 minutos após ingestão e possui uma meia vida de cerca de 4-5 horas. Cerca de 80% da cafeína ingerida é metabolizada em paraxantina pelo fígado e 16% em teobromina e teofilina. Esses metabólitos podem sofrer diversas dimetilações e oxidações no fígado, até serem excretados. Na urina, já foram verificados mais de doze metabólitos diferentes da cafeína, entretanto muito pouco ou nada é encontrado dessa metilxantina na sua forma íntegra12. A excreção urinária de cafeína costuma ser menor do que 5% da dose administrada.Isso se deve à sua rápida reabsorção no túbulo renal. Devido a esse processo, o pico de cafeína na urina ocorre de 1 a 3 horas após a ingestão .

Em casos de consumo excessivo de cafeína, a paraxatina é o principal metabólito a sofrer acúmulo no plasma. Cronicamente, esse acúmulo instala-se no sistema nervoso central, ocorrendo intoxicação. Apesar da paraxantina possuir os mesmos efeitos que a cafeína, em excesso não provoca aumento dos efeitos, visto que ocorre saturação de seus receptores13.

Os efeitos metabólicos da cafeína são inúmeros. O efeito mais conhecido

dessa droga está relacionado com sua estimulação do sistema nervoso central, ocasionando diminuição do sono e cansaço e aumento da atenção e humor14 . Entretanto a cafeína nos últimos anos tem sido associada à melhora do desempenho físico em diversas modalidades esportivas. Essa melhora do desempenho pode estar relacionada com: aumento da lipólise, gerando maior disponibilidade de ácidos graxos como substrato energético muscular e consequentemente poupando a utilização do glicogênio; aumento da liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático nas fibras musculares, potencializando a capacidade de contratilidade muscular; maior estímulo da bomba de sódio e potássio, permitindo estímulos mais rápidos do sistema nervoso central; aumento da ressíntese do AMP cíclico, levado a um aumento do tempo de contração muscular.

Em consequência a todos esses efeitos relatados da cafeína na melhora do exercício físico, o uso desta metilxantina pelos praticantes de atividade física está cada vez maior. As fontes mais consumidas de cafeína por este público têm sido na forma de comprimidos ou bebidas esportivas15. Os comprimidos contêm doses elevadas dessa substância, enquanto as bebidas possuem uma combinação de cafeína e carboidratos, para além de aumentar o desempenho, fornecer doses extras de energia .

Devido ao seu metabolismo, os efeitos da cafeína são muito rápidos (90 a 120 minutos) e dessa forma seu consumo deve ser repetido várias vezes para se obter os efeitos desejados ao longo do dia, gerando o risco de efeitos colaterais como a dependência. Desta forma, novas fórmulas com liberação lenta de cafeína têm sido desenvolvidas. Essas fórmulas quando comparadas com o café e outras bebidas, mostraram um efeito positivo prolongado da cafeína no organismo, diminuindo os efeitos colaterais .Estudos têm mostrado os benefícios de uma ingestão de cafeína de liberação prolongada.

A cafeína de liberação lenta em concentração de 300mg aumenta o estado de alerta sem modificar o sono em relação ao grupo placebo, SICARD e colaboradores mostraram que doses diárias de 600mg de cafeína de liberação lenta também não modificaram a qualidade do sono, além de aumentar os efeitos desejados.Portanto, o consumo de cafeína com liberação lenta parece ser a melhor estratégia para se obter os efeitos dessa substância por mais tempo no organismo, sem comprometer o sono e evitar outros efeitos colaterais promovidos pela mesma.Esta forma de apresentação na Industria Alimentícia vem assumindo denominações mercadológicas que tentam resumir suas propriedades , como por exemplo: “cafeína time release” ou cafeína microencapsulada.

Referências bibliográficas

1- Magkos F, Kavouras SA. Caffeine use in sports, pharmacokinetics in man,

and cellular mechanisms of action. Crit Rev Food Sci Nutr. 2005;45(7-8):535-

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2- Westerterp-Plantenga M, Diepvens K, Joosen AM, Berube-Parent S, Tremblay

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30;89(1):85-91. Epub 2006 Mar 30. Review.

3- Kovacs EM, Stegen JHCH, Brouns F. Effect of caffeinated drinks on substrate

metabolism, caffeine excretion, and performance. J Appl Physiol. 1998

Aug;85(2):709-15.

4- Lima WP, Carnevali LC Jr, Eder R, Costa Rosa LF, Bacchi EM, Seelaender

MC. Lipid metabolism in trained rats: effect of guarana (Paullinia cupana

Mart.) supplementation. Clin Nutr. 2005 Dec;24(6):1019-28. Epub 2005 Sep

22.

5- Mandel HG. Update on caffeine consumption, disposition and action.

Food Chem Toxicol. 2002 Sep;40(9):1231-4.

6- Denaro CP, Brown CR, Wilson M, Jacob P 3rd, Benowitz NL. Dosedependency

of caffeine metabolism with repeated dosing. Clin Pharmacol

Ther. 1990 Sep;48(3):277-85.

7- Patat A, Rosenzweig P, Enslen M, Trocherie S, Miget N, Bozon MC, Allain H,

Gandon JM. Effects of a new slow release formulation of caffeine on EEG,

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Psychopharmacol. 2000 Apr;15(3):153-170.

8- Beaumont M, Batejat D, Coste O, Doireau P, Chauffard F, Enslen M, Lagarde

D, Pierard C. Recovery after prolonged sleep deprivation: residual effects of

slow-release caffeine on recovery sleep, sleepiness and cognitive functions.

Neuropsychobiology. 2005;51(1):16-27.

9- Lagarde D, Batejat D, Sicard B, Trocherie S, Chassard D, Enslen M,

Chauffard F. Slow-release caffeine: a new response to the effects of a limited

sleep deprivation. Sleep. 2000 Aug 1;23(5):651-61.

10- Sicard BA, Perault MC, Enslen M, Chauffard F, Vandel B, Tachon P. The

effects of 600 mg of slow release caffeine on mood and alertness. Aviat Space

Environ Med. 1996 Sep;67(9):859-62.

11 - Mets MAJ, Ketzer S, Blom C, et al. Positive effects of Red Bull® Energy Drink on driving performance during prolonged driving.Psychopharmacology. 2011 April; 214(3): 737–745.

12 - Kazemi F, Gaeini AA, Kordi MR, et al.The acute effects of two energy drinks on endurance performance in female athlete students. Sport Sciences for Health. 2009; Volume 5, Number 2, 55-60.

13 - Ragsdale FR, Gronli TD, Batool N, et al. Effect of Red Bull energy drink on cardiovascular and renal function.Amino Acids. 2010;38(4):1193-1200.

14 - Ivy JL, Kammer L, Ding Z, et al. Improved cycling time-trial performance after ingestion of a caffeine energy drink. Int J Sport NutrExercMetab. 2009;19(1):61-78.

15 - Alford C, Cox H, Wescott R.The effects of Red Bull Energy Drink on human performance and mood.Amino Acids. 2001; Volume 21, Number 2, 139-150.

16 - Smit HJ, Cotton JR, Hughes SC, et al. Mood and Cognitive Performance Effects of “Energy” Drinks Constituents: Caffeine, Glucose and Carbonation. Nutritional Neuroscience. 2004; Volume 7, Number 3, June, 127-139.

17 - Fredholm BB, Bättig K, Holmén J, et al. Actions of Caffeine in the Brain with Special Reference to Factors That Contribute to Its Widespread Use. Pharmacological Reviews. 1999; Vol. 51, Issue 1, 83-133.

Ultrapan Indústria e Comércio Ltda.

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