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Suplementos alimentares e imunidade

A preocupação e o stress que vem acometendo a população mundial por conta da pandemia da Covid-19 tem levado a uma maior preocupação com a manutenção da saúde, colocando o fortalecimento do sistema imunológico em evidência como uma forma de “garantia” caso sejam acometidos pelo vírus. Isso levou a uma enorme procura pelos suplementos alimentares.

Mas embora as informações sobre as infecções causadas pelo Coronavírus já tenham evoluído bastante, inclusive com o desenvolvimento de possíveis vacinas, o meio científico alerta que utilizar os suplementos alimentares como prevenção ou mesmo para evitar os danos do agravamento da doença, ainda precisa de evidências mais robustas.

Apesar de ainda não estar totalmente esclarecido o papel da resposta imunológica inata no processo de evolução da infecção pelo SARS - CoV-2, sabe-se que a manutenção desse sistema é fundamental para a produção de respostas a agentes infecciosos, buscando a recuperação e impedindo o agravamento de doenças.

De acordo com um estudo publicado em maio de 2020 na revista de Ciências da Saúde Vittalle, alguns estudos têm buscado evidenciar a utilização de compostos naturais, vitaminas, aminoácidos, proteínas, minerais e ácidos graxos que possam promover benefícios na resposta imunológica ou desempenhar efeitos antivirais. Até o momento, os dados sugerem que o estado nutricional é fator determinante para uma boa resposta imunológica, o que é obtido através do equilíbrio da disponibilidade de micro e macronutrientes. Uma primeira análise conclui que, nas doses recomendadas pela legislação vigente, os suplementos alimentares apresentam impacto discreto em relação aos sintomas de agravamento da Covid-19, quando analisados de forma isolada.

Entre os nutrientes com eficácia na resposta imunológica, as vitaminas, minerais, ácidos graxos e compostos bioativos, são considerados os principais. Evidências crescentes sugerem que, para certos nutrientes, o aumento da ingestão acima dos níveis atualmente recomendados pode ajudar a otimizar as funções imunológicas, incluindo a melhora da função de defesa e, portanto, a resistência à infecção.

As vitaminas e minerais exercem papel fundamental na manutenção do equilíbrio do metabolismo, bem como nas funções celulares ligadas à defesa e recuperação. Embora exista controvérsia em relação as dosagens diárias de cada nutriente, principalmente com relação ao funcionamento adequado do sistema imunológico, alguns compostos vêm sendo descritos como potenciais ferramentas no controle, prevenção e até mesmo recuperação de afecções do trato respiratório, destacando-se entre eles, as vitaminas A, D, C, complexo B e os minerais, zinco e selênio.

Entre as vitaminas, talvez a que esteja em maior evidência diante de dezenas de publicações que relatam potenciais efeitos na prevenção a Covid-19, seja a vitamina D, devido aos efeitos positivos em relação à resposta imunológica. Mas o consenso de quais dosagens devem ser utilizadas e qual o papel em infecções no trato respiratório, ainda precisa de maiores evidências.

Devido a seu potencial anti-inflamatórios, os ácidos graxos ômega 3 também podem ser boas opções no combate ao avanço de infecções do trato respiratório, uma vez que possuem potencial de inibir a formação de citocinas pró-inflamatórias, reduzindo os impactos de doenças como asma e pneumonia, além de também participarem ativamente na resposta imunológica. Nesse aspecto, são essenciais como nutrientes, mas o impacto positivo na resposta às infecções virais e bacterianas no trato respiratório e as dosagens diárias ainda precisam ser pesquisados de maneira mais criteriosa.

Um suplemento que tem recebido grande destaque em estudos em diversas aplicações, é a proteína isolada do soro do leite (whey protein). Devido ao seu alto valor biológico e seu potencial em regular diversas funções orgânicas, o produto já é utilizado como suplementação em pacientes com imunossupressão, idosos, crianças e em outras situações em que há aporte calórico e proteico inadequado, situações relacionadas a piora do estado nutricional e, consequentemente, da resposta imunológica. Contudo, no caso de infecções do trato respiratório, os resultados foram pouco satisfatórios, principalmente com relação a obesidade e diabetes, fatores de risco para a Covid-19, necessitando de mais estudos.

Ciência à parte, o setor de suplementos alimentares, considerando as áreas de nutrição saudável, nutrição de gerenciamento de peso, nutrição cosmética e nutrição esportiva, representa 30% do faturamento da indústria de aditivos e ingredientes, a qual faturou R$ 6 bilhões em 2019. Com a pandemia da Covid-19, somente no segmento de nutrição saudável houve um aumento de mais de 1.000% nas vendas de suplementos alimentares na busca pela melhora da imunidade.

É importante lembrar que uma dieta regular promove a boa manutenção da imunidade, com vitaminas e minerais e um bom aporte dos macronutrientes; a suplementação entra como uma opção de praticidade, um adjunto na dieta, melhorando o suporte imunológico, ou seja, os suplementos são alimentos que servem para complementar a dieta diária de uma pessoa saudável, nos casos em que a ingestão desses nutrientes, a partir da alimentação, seja insuficiente.

Ainda não há na literatura científica um consenso ou recomendação do uso de nutrientes ou compostos bioativos, em doses permitidas em suplementos alimentares no Brasil, que apresente benefícios comprovados na redução da carga viral em infecções, aumento da resposta imunológica ou mesmo como prevenção de afecções virais agudas ou crônicas, como a Covid-19.

Mas, um consenso comum, é que o uso de suplementos alimentares como complemento da alimentação pode trazer benefícios em relação à resposta imunológica, reduzindo o poder de infecção de determinados patógenos, ou mesmo acelerando o processo de recuperação do indivíduo.

Assim, em tempos de pandemia ou não, se você quiser manter o seu sistema imunológico fortalecido, uma boa alimentação e garantir a ingestão de nutrientes adequados, seja por alimentação ou suplementação (quando necessário), é imprescindível!


*Márcia Fani - Editora








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