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As nozes melhoraram produtos alimentícios e bebidas


Por milhares de anos, as nozes foram reconhecidas por suas muitas qualidades únicas. Hoje, esses atributos distintos estão sendo aproveitados e celebrados de maneiras novas e emocionantes. Com mais e mais alimentos e bebidas feitos com nozes chegando às prateleiras das lojas, o valor do sabor, versatilidade e benefícios nutricionais das nozes está tendo um impacto direto na inovação, em várias categorias de produtos.

As nozes são alimentos integrais, obviamente plant-based, que contribuem com muitos nutrientes benéficos e valor que os consumidores reconhecem e apreciam. Também são um ingrediente ideal para fabricantes de alimentos e bebidas que procuram oferecer novos produtos criativos, sem sacrificar o sabor, a textura ou as propriedades nutricionais.

Embora existam várias árvores da família das nozes (Juglandaceae), o termo noz se refere, principalmente, a duas árvores diferentes: a noz Inglesa e a noz Preta. A noz Inglesa (também chamada noz persa) originou-se no Irã, enquanto a noz Preta originou-se na América do Norte. Ambas são árvores de folha caduca (as folhas caem quando em repouso) e vivem mais de um século. São cultivadas em todo o mundo por suas nozes e sua madeira de alta qualidade, que é amplamente utilizada no interior de carros, móveis, portas e indústria de arma. No entanto, podemos dizer que a noz Inglesa é mais cultivada pelas nozes e menos pela madeira. Por outro lado, cultivar as nogueiras de noz Preta para madeira é muito comum nos EUA e outros países, sendo considerada como uma opção de investimento que terá grande retorno a longo prazo (duas ou três décadas após a plantação das árvores). A noz Preta (cientificamente chamada de Juglans nigra) pode chegar a uma altura de 30 a 37 metros, enquanto a noz Inglesa média (Juglans regia) atinge uma altura de 25 metros, na maturidade. Ambas as nogueiras produzem produtos químicos que são tóxicos para muitas plantas (tomate, batata, alfafa, amora, maçã e muitos mais).

As nozes têm uma história rica que remonta a milhares de anos; são o alimento colhido em árvores mais antigo conhecido pelo homem, datando de 7.000 a.C. Os romanos chamavam as nozes de Juglans regia, (bolota real de Júpiter). A história antiga indica que as nozes inglesas vieram da antiga Pérsia, onde eram reservadas para a realeza. Assim, a noz é frequentemente conhecida como "Noz persa". As nozes foram comercializadas ao longo da Rota da Seda entre a Ásia e o Oriente Médio. As caravanas carregavam nozes para terras distantes e, eventualmente, por meio do comércio marítimo, espalhando a popularidade da noz em todo o mundo. Os fuzileiros navais mercantes ingleses transportavam o produto para comercialização em portos de todo o mundo e ficaram conhecidos como “Nozes inglesas”. Na verdade, a Inglaterra nunca plantou nozes, comercialmente!

A casca externa fornece uma camada protetora natural, ajudando a manter a qualidade da castanha. Hoje, o comércio de nozes continua a ser um negócio bem estabelecido, organizado e estruturado. A noz da Califórnia é conhecida, em todo o mundo como um produto de alta qualidade. Mas, como chegaram na California?

A noz foi cultivada pela primeira vez na Califórnia pelos padres franciscanos, no final do século XVIII. As primeiras nozes a entrar na Califórnia eram conhecidas como nozes de missão. Ao contrário das nozes de hoje, essas primeiras nozes a entrar na Califórnia eram pequenas, com cascas duras. As árvores floresciam nas zonas de clima mediterrâneo e, na década de 1870, a produção moderna de nozes havia começado no Sul da Califórnia, perto de Santa Bárbara. Os primeiros plantios comerciais iniciaram em 1867, quando Joseph Sexton (1842-1917), dono de um pomar e um viveiro na cidade de Goleta, no condado de Santa Bárbara, plantou nozes inglesas. Por vários anos, as nozes foram plantadas predominantemente nas áreas do Sul da Califórnia, respondendo por 65% de toda a área produtiva. Cerca de 70 anos após o primeiro plantio de Sexton, o centro da produção de nozes da Califórnia mudou-se para o Norte, para a área do Vale Central, em um dos movimentos de horticultura mais dramáticos da história. Melhores áreas de cultivo, melhor irrigação e melhores métodos de controle de pragas no Norte resultaram em maiores rendimentos, que aumentaram gradualmente a cada ano. Hoje, o Vale Central da Califórnia é a principal região de cultivo de nozes do estado. Seu clima ameno e solos profundos e férteis fornecem as condições ideais de cultivo para a noz da Califórnia. As nozes californianas respondem por 99% do suprimento comercial dos EUA e três quartos do comércio mundial.

As nozes são uma excelente fonte de ácido ômega-3 alfa-linolênico (ALA)

Você está procurando dar ao seu produto um upgrade em gorduras boas, sem passar pelo óleo de peixe? Considere formular com nozes, a única que contém uma quantidade significativa de ácido alfa-linolênico ômega-3 (ALA) plant-based com 9 gramas por 100 gramas.

O ômega-3 ALA pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e inflamação. No geral, o ômega-3 ALA é classificado como um ácido graxo essencial, o que significa que o corpo deve obtê-lo por meio de fontes externas de alimentos, como óleo de canola, óleo de linhaça ou, é claro, nozes.

O ALA, ácido alfa-linolênico, é um ômega-3 essencial de cadeia curta e de origem vegetal; os nossos corpos também não podem produzi-lo por conta própria, sendo necessário à sua ingestão através dos alimentos. O ALA pode ser convertido em DHA ou em EPA depois de ser ingerido. É encontrado em sementes como chia, linhaça e sementes de abóbora e oleaginosas, como as nozes; além disso, também está presente em pequenas quantidades em outras fontes vegetais, como o espinafre e a couve.

Nosso corpo possui enzimas que convertem o ALA em EPA e DHA, porém, tem sido verificado que a atividade dessas enzimas é diminuída por fatores como tabagismo, consumo de álcool, diabetes, estresse, ingestão elevada de gorduras trans e, principalmente, pelo envelhecimento. O estresse, por exemplo, libera hormônios como as catecolaminas e os glicocorticóides, que são inibidores da Delta 6 dessaturase. Sendo assim, é essencial que tenhamos uma preocupação maior não apenas com a qualidade das gorduras que ingerimos, mas também com a adoção de bons hábitos como a prática de esportes, gestão do estresse, qualidade de vida e alimentação equilibrada.

De acordo com a Clínica Mayo, a OMS recomenda o consumo de EPA e DHA diário de 0,3 a 0,5 gramas e uma ingestão diária de ALA de 0,8 a 1,1 gramas. Mas fique atento à qualidade e procedência dos seus ômegas, certifique-se de que sejam livres de metais tóxicos, caso contrário, você estará consumindo um produto que poderá lhe causar danos a longo prazo.

Funcionalidade baseada em planta

Não há como negar a popularidade crescente dos alimentos à base de plantas (plant- based). No entanto, os consumidores estão começando a duvidar de alguns ingredientes usados em certos análogos de carne mais populares no mercado. O consumidor médio sabe o que é leg-hemoglobina? A metilcelulose tem efeito laxante?

Com as nozes, os fabricantes de alimentos e bebidas à base de plantas podem imitar produtos como carne moída, sem excesso de ingredientes, nem enchimentos. A próxima geração de alimentos plant-based se concentrará em produtos de rótulo limpo, e as nozes podem desempenhar um papel de destaque devido à sua textura sutil e excepcional, que imita a carne moída em tacos, hambúrgueres e até ravióli congelado.

Versatilidade de sabor

Do ponto de vista do sabor, as nozes apresentam um perfil exclusivo e sutil. Complementam aplicações de chocolate doce, baunilha e frutas, bem como aplicações de carnes salgadas, vegetais e massas. As nozes possuem um sabor bastante suave, mas também têm um perfil complexo, que inclui notas picantes, ácidas, amanteigadas e agudas.

As nozes são bastante versáteis e combinam bem com muitos ingredientes, mas alguns sabores podem realmente ajudar um desenvolvedor de produto a atingir aquele fator arrancando um “uau” da boca dos consumidores. A natureza dupla da noz - sua pele com sabor acentuado e um interior rico - permite que desempenhe dois papéis no jogo de emparelhamento. As notas amargas permitem que as nozes se combinem com as mais doces e alimentos ricos em gordura, mas, ao mesmo tempo, iluminam os sabores de frutas cítricas e vegetais. Reconhecer e capitalizar essas dimensões de sabor é a chave para o sucesso do desenvolvimento de seus produtos com nozes.

Textura

As nozes têm uma mordida perfeita. Nem duras demais, nem muito moles, servem com inclusão ideal em tudo, desde sorvetes a snacks até crumbles para tacos plant-based.

Com apresentações disponíveis em tamanhos que variam de pedaços inteiros a farinha de nozes, os fabricantes de alimentos têm a capacidade de personalizar a sensação perfeita na boca em produtos que usam nozes. Além disso, a textura flexível das nozes as torna um ótimo meio para temperos, em saladas, por exemplo.

Indulgência nutritiva

Dez anos atrás, os consumidores aceitavam que comer alimentos embalados “saudáveis”, muitas vezes significava sacrificar o sabor. Esses dias acabaram. Os consumidores exigem produtos totalmente naturais, saborosos e nutritivos. A indulgência saudável se tornou o santo graal do desenvolvimento de produtos alimentícios e bebidas. Os fabricantes em quase todas as categorias estão tentando criar produtos saborosos e carregados de benefícios nutricionais. As nozes proporcionam nutrição essencial e indulgência, e são facilmente incorporadas a inúmeros produtos alimentícios. Em uma pesquisa com consumidores de 2019, o sabor foi citado como a razão número um para consumir nozes. Além disso, 90% dos consumidores reconhecem as nozes como um alimento nutritivo e 78% disseram que os benefícios para a saúde das nozes impactaram positivamente em sua decisão de compra. Existem inúmeras pesquisas que mostram os benefícios das nozes, além da sua fonte significativa de ácido graxo ômega-3 ALA (2,5g/oz). Essas pesquisas abrangem desde o controle do peso até a saúde do coração e a cognição.

Os principais estudos incluem:

  • Um estudo da Harvard University descobriu que o aumento do consumo diário de nozes estava associado a menos ganho de peso em longo prazo e menor risco de obesidade em adultos. Um aumento no consumo de nozes e outras nozes em meia porção (14g ou 1/2oz) por dia foi associado a um risco 15% e 11% menor de desenvolver obesidade.
  • Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou 25 anos de evidências sobre o papel positivo do consumo de nozes nos fatores de risco cardiovascular, incluindo colesterol, triglicerídeos, pressão arterial e peso. Devido as evidências científicas sobre as nozes e a saúde do coração, as nozes são certificadas como um alimento saudável para o coração pela American Heart Association.
  • Um estudo com animais publicado no Journal of Alzheimer’s Disease descobriu que uma dieta incluindo nozes pode desempenhar um papel na redução do risco da doença de Alzheimer. Os pesquisadores examinaram os efeitos da suplementação dietética com 6% ou 9% de nozes em camundongos (equivalente a 1 onça e 1,5 onças de nozes por dia em humanos) em comparação com uma dieta de controle sem nozes. O estudo encontrou uma melhora significativa na capacidade de aprendizagem, memória, redução da ansiedade e desenvolvimento motor em ratos alimentados com uma dieta enriquecida com nozes.
  • Os resultados desses estudos com nozes são encorajadores, mas não provam causa e efeito. Outros hábitos de vida, mais comuns em adultos que comem nozes, podem ter influenciado os resultados e não podem ser descartados. Isso é particularmente importante em estudos com animais, pois fornecem informações básicas e são usados para formular hipóteses para pesquisas adicionais necessárias para determinar os efeitos em humanos. Mas, uma coisa é certa, as nozes têm a capacidade única de permitir que os desenvolvedores de produtos criem produtos indulgentes com propriedades nutricionais.

    A California Walnut Commission oferece este white paper para os desenvolvedores de produtos e profissionais de marketing, para que eles possam obter uma visão clara sobre o que torna as nozes únicas.








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