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O que os consumidores entendem por naturalidade nos produtos alimentícios?

A tendência natural é, sem dúvida, uma das que mais crescem atualmente, no entanto, nem todos veem a naturalidade sob a mesma ótica.

Na verdade, a definição do que é um produto alimentício natural tem sido objeto de discussão em todo o mundo há décadas e ainda nenhum definição foi estabelecida. Essa dificuldade se deve, principalmente, há dois aspectos que precisam ser observados para que um alimento ou um ingrediente alimentício seja considerado natural ou não: a fonte do alimento e os processos usados para a fabricação do produto.

No que diz respeito a origem dos produtos naturais, a questão mais discutida inclui se a fonte dos ingredientes com os quais os produtos alimentícios foram produzidos pode ser considerada natural. Já com relação ao processamento, há duas questões principais que são tema de debates ao definir o termo natural. Existe um consenso de que os processos que podem ser usados na fabricação de alimentos naturais excluem o processamento químico, mas, novamente, é difícil definir a linha que separa os processos físicos dos processos químicos. Outra questão é a utilização de auxiliares tecnológicos que não são considerados ingredientes e que, em muitos casos, não cumprem os critérios de serem naturais. Auxiliares de processamento que são intencionalmente usados no processamento de alimentos para cumprir um determinado propósito tecnológico durante o tratamento ou processamento não são consumidos como um alimento, porém o seu uso pode resultar na presença não intencional, mas tecnicamente inevitável no produto final.

Em síntese, um alimento processado com apelo à naturalidade pode ser definido como a capacidade de explorar a natureza de modo a obter insumos para o desenvolvimento de produtos saborosos e saudáveis, de maneira conveniente e prática, garantindo que o mesmo tenha sido elaborado de forma autêntica e sustentável, sem a adição de substâncias que ofereçam risco à saúde.

Mas será que o consumidor enxerga a naturalidade dessa mesma forma?

Vários estudos pesquisaram a importância da naturalidade dos alimentos entre os consumidores e concluíram que a naturalidade percebida é uma variável especialmente importante para a aceitação de alimentos e tecnologias alimentícias. Os resultados dos estudos também sugerem que os julgamentos sobre a naturalidade são mais fortemente influenciados pelo processo do que pelo conteúdo. Outro estudo sugere que as mudanças químicas têm impacto mais negativo sobre a naturalidade percebida em comparação com os processos físicos.

Uma possível explicação para a preferência por itens naturais pode ser que esses produtos sejam percebidos como mais saudáveis. Entretanto, mesmo se os alimentos naturais e artificiais forem especificados como igualmente saudáveis, uma forte preferência pela naturalidade ainda pode ser observada. Esse resultado sugere que a naturalidade em si é percebida como um atributo de produto desejável.

A naturalidade é difícil de ser quantificada ou medida e, devido ao fato do termo não ser claramente definido ou regulamentado, está aberto a uma ampla variedade de associações e interpretações individuais.

Mas em um item os consumidores são unânimes: perceberem os ingredientes naturais como opções que oferecem impacto positivo na saúde. E, nesse sentido, alguns dos ingredientes naturais proeminentemente observados incluem antioxidantes e antimicrobianos naturais, que agem como ingredientes funcionais fornecendo benefícios para a saúde, além de vitaminas, fitoquímicos, carotenóides, proteínas e probióticos, que se destinam a fornecer benefícios funcionais. Esses ingredientes atendem a uma ampla variedade de condições favoráveis à promoção da saúde, desde saúde óssea e articular, redução de câncer, saúde cognitiva, controle de peso, saúde cardiovascular e saúde imunológica, até a saúde intestinal, bem como saúde infantil.

As plantas e extratos vegetais também estão sendo cada vez mais observados e desejados pelos consumidores nas formulações alimentícias. Alguns exemplos que atendem as expectativas dos consumidores são bebidas carbonatadas formuladas com especiarias e suco de frutas, águas minerais vitaminadas, produtos lácteos, adoçantes naturais; extratos de cranberry; extratos naturais de maçã e uva com propriedades funcionais; além de extratos naturais utilizados em bebidas e suplementos alimentares para a saúde.

Embora a naturalidade possa ser entendida de várias formas, o fato é que a maior preocupação com a saúde gerou mudanças nos hábitos de consumo e a inclusão de alimentos mais saudáveis na dieta têm feito com que o mercado de produtos naturais ganhe cada vez mais espaço.

Márcia Fani

Editora








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